Mulheres , infelizmente maiores vítimas da crise .



Mulheres sempre sofreram mais que os homens no seu caminho trabalhista, e isso é obvio !Porém atualmente entre elas o desemprego é 30% maior que entre homens. A coisa fica mais séria entre negras e pardas, com 47% a mais de desemprego. Mulheres em idade fértil AINDA são as maiores vítimas da recessão . 
Dados do IBGE mostram que as mulheres são as maiores vítimas . De janeiro a novembro de 2015, a taxa de desocupação feminina chegou a 7,9% – enquanto a média geral foi de 6,8%. Os números saltam se forem consideradas apenas as mulheres negras nesse grupo, o desemprego acumulado em 11 meses foi de 9%. 
Na idade reprodutiva, o desemprego é ainda pior: 26% das mulheres entre 18 e 49 anos, em comparação com 20% dos homens nessa mesma faixa etária. Isso acontece porque, na crise, a possibilidade de uma gravidez virou uma desvantagem competitiva infelizmente. 
Não há nenhum estudo específico sobre a taxa de desocupação entre mães ou gestantes, mas perguntas sobre as pretensões de maternidade e a dedicação aos filhos são comuns em processos de seleção de todas as áreas. Perguntas sobre a maternidade são feitas e patrões precisam de gente sem hora para sair e com dedicação total à empresa e ainda existem muitos casos de mulheres que são demitidas pouco depois de voltar da licença-maternidade.  Mas ainda há uma alternativa, porém poucas seguem essa opção cansadas de tentar conseguir uma recolocação no mercado de trabalho, elas acabam abrindo seu próprio negócio. 
Pela lei trabalhista brasileira, a mulher tem direito à estabilidade no emprego desde o início da gestação até 150 dias após o parto , inclusive se a descoberta da gravidez ocorrer durante o aviso prévio. Outros direitos da gestante incluem a possibilidade de se ausentar para consultas e exames e para amamentar o bebê . Quem se sentir constrangida durante a gestação pode pedir a chamada rescisão indireta, uma espécie de “justa causa” promovida pelo empregado contra a empresa. Nesse caso, o empregador precisa pagar todas as verbas  como se estivesse demitindo a trabalhadora, incluindo a multa de 40% sobre o fundo de garantia. De forma geral, os empresários têm consciência de suas obrigações, ao menos nas metrópoles .O difícil é garantir o respeito às leis no interior, onde muita gente nem sequer paga o salário mínimo :(.












Super Beijo!
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