Não caia no padrão
Diga não!
Não odeie o seu corpo porque pessoas dizem que você está com uns pneuzinhos a mais. Não odeie o seu corpo porque pessoas dizem que você está acima do peso ideal. Não odeie o seu corpo porque pessoas dizem que você está abaixo do peso ideal. Não odeie o seu corpo porque pessoas dizem que ter celulites ou estrias fazem com que ele não seja o “corpo ideal”. Não odeie o seu corpo porque pessoas inúteis te rotulam dentro de um PADRÃO DE BELEZA que evidencia também que os padrões são produtos de uma cultura! Não deixe de amar o seu corpo… seja ele com celulites e estrias, seja ele acima ou abaixo do peso, seja ele com pneuzinhos a mais. Ame-o. Não deixe de se olhar no espelho e dizer “uau, meu corpo é lindo do jeito que é”. E principalmente: não deixe de valorizar cada curva linda deste teu corpo. Ele é o corpo ideal para você, então cuide dele. Pois existem mulheres que não estão satisfeitas com corpo que tem; e acabam fazendo dietas, regimes, se matando na “academia” para manter o “corpo ideal” , que acaba sendo imposto pelo próximo e não por si próprias, fazendo cirurgias para tirar as “imperfeições” , a ditadura da magreza parece se tornar mais predominante, talvez como consequência da expansão da comunicação e da imagem. Ser magra torna-se uma verdadeira obsessão, mulheres altas e magras consagram o novo modelo estético. Alcançar esse padrão torna-se um esforço com a utilização de dietas malucas e a busca cada vez mais árdua pelo corpo “ideal”, a bulimia e a anorexia passam a ser frequentes.Atualmente, o padrão de beleza feminino estampado nas imagens midiáticas é: corpo magro, malhado, seios grandes, bumbum perfeito, pernas torneadas e barriga chapada. Em nome desse corpo ideal, as academias estão lotadas e as cirurgias plásticas para colocar silicone e lipoaspirações são cada vez mais comuns.
As transformações dos padrões de beleza do corpo feminino ao longo do tempo marcaram a evolução de diferentes visões sociais acerca do modelo estético que deveria ser incorporado pelas mulheres. A forma como as mulheres eram retratadas no período colonial, por exemplo, distancia-se bastante do modelo buscado atualmente.
Desde sempre existe essa pressão social em cima das mulheres e seus corpos. Em todos os lugares é possível captar essa imposição e padronização inexplicável que se faz do corpo feminino, nas revistas, nos outdoors, nas propagandas, nos filmes, nas novelas, nas passarelas. Sempre encontramos mulheres com corpos “perfeitos” ou o famoso ‘corpo violão’, corpo esse que é símbolo de saúde, de sensualidade, de beleza, tido como único que atrai e que é aceito. Esses paradigmas ditam muito mais do que como deve ser o corpo feminino como também a roupa que combina com qual tipo de corpo, o sapato, o corte de cabelo adequado para as altas, para as baixas… A questão é: por que ser baixa, gorda ou não ter um corpo violão faz você não ser considerada uma mulher linda?
Vale a pena ver :
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