Aquele capítulo perdido no passado,

Achei super bacana publicar isso aqui, dia 05.02 li uma reportagem sobre origens humanas e escreverei um pouco sobre ela aqui.
Explicar a expansão dos humanos modernos, no caso nós pela Terra,depois deixarem a África é cheia e mistérios e vazios . Certo?
Ocupamos locais distantes como o extremo leste da Ásia, América e a Austrália e isso ajuda a criar teorias e intensos debates. Estudos genéticos se tornaram uma ferramenta poderosa para revelar ou limitar debates dessas migrações .
Uma pesquisa dá a ideia que populações não africanas tem sua origem em um grupo a partir da Eurásia e do Oriente Médio e assim pelo resto do mundo. Além disso uma descoberta significativa foi uma grande mudança no perfil populacional da Europa nos estágios finais da última década da Idade do Gelo e épocas severas de mudanças climáticas.
Esse é um capítulo totalmente desconhecido da História humana, uma transição populacional da Europa no fim da última idade do Gelo e para chegar determinar os pesquisadores analisaram o DNA de mitocôndrias de ossos  e dentes de 55 indivíduos de regiões da Europa entre 35 e 7 mil anos atrás.
Caso não saibam as mitocôndrias carregam uma pequena parcela de nosso material genético que é passado somente de mãe para filhos e por isso são super importantes para estudar nossa ancestralidade.
Tinha uma falta de dados genéticos desse período do tempo então se sabia muito pouco sobre a dinâmica populacional dos humanos modernos na Europa.Hoje em dia fora do continente africano ,o DNA mitocondrial está dividido em duas partes chamadas HAPLÓTIPOS chamados M e N. O haplótipo M é super comum nas populações da Ásia, Oceania e de nativos aqui da América e nos povos europeus ele está ausente e isso levou cientistas criarem uma teoria que toda população de hoje não africana vem da dispersão pela Terra .
No novo estudo mostrou que 3 pessoas que viveram na atual Bélgica e França antes do período mais frio da idade do gelo há cerca de 25 mil anos tem o haplótipo M . Com essa descoberta os pesquisadores acreditam que os povos não africanos se dispersaram rapidamente a cerca de 50 mil anos e essa família mitocondrial desapareceu da Europa.
O último máximo glacial por volta de 25 mil anos atrás as populações de caçadores -coletores foram para o Sul para vários refúgios e consequentemente houve o fim do  haplogrupo.








Super Beijo!
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